Muitas pessoas que dizem falar em nome de Deus têm passado a idéia que a vida cristã está condicionada aos cursos que você faz, aos carnês que você paga, a quantas vezes você grita aleluia durante o culto, ao falar em línguas, e não em função de um coração grato e quebrantado diante de Deus, que nos chama a viver uma vida liberta em cristo, e não uma vida metódica, cheia de regras e regulamentos, com a finalidade de impressionar à terceiros e de fazer nos sentirmos aliviados por termos cumprido nossas obrigações como cristãos. É fato que cursos são importantes, mas a aprovação de Deus não vem através disso. Nós O amamos por que Ele nos amou primeiro, e não o contrário.
Temos que buscar uma intimidade verdadeira com Deus, aceitar realmente Seu amor, senão viveremos uma falsidade em que alguém pode parecer muito bem aos domingos, mas no interior a alma está dilacerada pela total ausência de genuína autenticidade e veracidade na vida cristã. Quando vivemos um profundo relacionamento com Deus, sedentos de Sua vontade a cada dia, nossas boas obras e atitudes passam a ser resultado do reconhecimento e aceitação do amor de Deus, e não para sermos aprovados por Ele.
A igreja tem um papel fundamental na formação desses pseudocristãos. A grande preocupação de grande parte das igrejas nessas últimas duas décadas tem sido somente o crescimento numérico, como se Deus estivesse preocupado com o número de pessoas que dizem O adorar, e não com o coração de cada uma delas.
É só ligarmos a tv para nos depararmos com as conseqüências desse crescimento numérico mal fundamentado; mulheres seminuas vendem produtos pornográficos ao mesmo tempo em que dizem que Jesus é seu salvador, atletas famosos vestem a camisa de Jesus durante o dia e à noite levam uma vida promíscua e distante da Palavra de Deus. Pode da mesma fonte jorrar água doce e água salgada?
A grande "arma" das igrejas para esse crescimento foi a seguinte: " venha para Jesus como você é, e se mesmo depois de aceitar Jesus como seu salvador você não mudar de vida, nós fecharemos nossos olhos e não lhe cobraremos essa mudança". Mas eles se esquecem das Palavras de Jesus: "Eu vim a fim de que mudem de vida" Hoje se tornou muito cômodo ser cristão, aceitamos Jesus, vamos aos cultos dominicais, fazemos umas boas ações, lemos alguns livros, e acima de tudo podemos continuar a pecar, pois sabemos que Ele é aquele que perdoa e se esquece de nossos pecados. Será esse o relacionamento que Deus quer que tenhamos com Ele? Será essa a mudança proposta por Cristo?
Podemos perceber mais reflexos do crescimento numérico; a Palavra de Deus perdeu seu propósito e foi substituída por frases feitas de livros de auto ajuda, pessoas que insistem em pregar a respeito da cruz vêem seus cultos serem literalmente esvaziados. O que o povo quer é pão e circo.
Não interessa mais a pregação a respeito do pecado. Quem somos nós para falar de pecado? Essa pregação está fora de moda, o que queremos são pastores que gritem e se mexam bastante, não é mais o toque de Deus que pode nos curar, e sim a mão do pregador sobre nossas cabeças, queremos uma grande banda tocando no louvor e pastores profetizando a troca de nossos carros e a compra da nossa casa. Não interessa mais se quem está ali falando possui um coração quebrantado, queremos bons interpretes. Se continuarmos assim veremos as igrejas não mais buscarem seus pastores em seminários, e sim em escolas de teatro.
Exagero? Muito bem, então pergunte aos que não são evangélicos qual a opinião deles a respeito dos pastores. Se forem bem educados não falarão nada melhor do que um bando de corruptos e ladrões que se aproveitam de gente humilde. Você acha que eu estou mentindo? Então leia esta parte de um texto publicado no jornal de maior circulação do país - Folha de São Paulo - no dia 28 de março de 2000, escrito pelo famoso formador de opinião Arnaldo Jabor:
"Quanto faturam as igrejas evangélicas com a miséria, quantos milhões de dízimos pingam nos bolsos daqueles oportunistas de terno e gravata que não acreditam em Deus?"
Se você é pastor e não se encaixa no grupo daqueles que se preocupam somente com a quantidade deve ter sentido um aperto no coração ao ser chamado de "oportunista de terno e gravata" e mais, afirmarem ser falsa sua crença em Deus. Sei que muitos de vocês sobrevivem heroicamente no ofício de pastor, mas essa, que é a opinião da maioria da população sobre os pastores, não é sem propósito.
Vou contar-lhes alguns fatos que presenciei em minha vida cristã que certamente me fariam - se ainda não tivesse aceitado a Cristo - nunca pisar em uma igreja.
Jesus contou uma parábola que expressa bem o espírito da vida de um verdadeiro cristão: "O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo" (Mt 13.44). Alguém descobre um tesouro e, impelido pela alegria, sai vendendo tudo o que tem para se tornar seu proprietário. A mensagem dessa parábola não nos induz a pensar que o reino de Deus é imobiliário, ela implica um relacionamento com o Rei. O tesouro aqui é intimidade com o Deus. "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17).
Lendo tudo o que foi escrito aqui você deve ter lembrado de alguns colegas e pastores, já posso até imaginar você pensando "O pastor tal é bem assim", mas essa mensagem não é só pra eles, é pra você também, é também sua a responsabilidade de mudar o quadro em que o cristianismo no Brasil se encontra, se você está muito feliz do jeito que está, eu começaria a ficar preocupado se fosse você. Cabe também a você passar a mensagem sobre o amor de Cristo, ensinar aos brasileiros que os evangélicos são muito mais que gente fanática com a Bíblia na mão e contar que você também desaprova os oportunistas de terno e gravata. É fato que a igreja evangélica precisa de uma reforma, mas não devemos esperar por um outro Lutero para que isso aconteça. Cabe a mim e a você mudar a visão do povo a nosso respeito e quem sabe assim as pessoas um dia tenham o ouvido mais aberto para escutar suas palavras a respeito da Bíblia e o coração pronto para receber o amor de Cristo.
A igreja tem um papel fundamental na formação desses pseudocristãos. A grande preocupação de grande parte das igrejas nessas últimas duas décadas tem sido somente o crescimento numérico, como se Deus estivesse preocupado com o número de pessoas que dizem O adorar, e não com o coração de cada uma delas.
É só ligarmos a tv para nos depararmos com as conseqüências desse crescimento numérico mal fundamentado; mulheres seminuas vendem produtos pornográficos ao mesmo tempo em que dizem que Jesus é seu salvador, atletas famosos vestem a camisa de Jesus durante o dia e à noite levam uma vida promíscua e distante da Palavra de Deus. Pode da mesma fonte jorrar água doce e água salgada?
A grande "arma" das igrejas para esse crescimento foi a seguinte: " venha para Jesus como você é, e se mesmo depois de aceitar Jesus como seu salvador você não mudar de vida, nós fecharemos nossos olhos e não lhe cobraremos essa mudança". Mas eles se esquecem das Palavras de Jesus: "Eu vim a fim de que mudem de vida" Hoje se tornou muito cômodo ser cristão, aceitamos Jesus, vamos aos cultos dominicais, fazemos umas boas ações, lemos alguns livros, e acima de tudo podemos continuar a pecar, pois sabemos que Ele é aquele que perdoa e se esquece de nossos pecados. Será esse o relacionamento que Deus quer que tenhamos com Ele? Será essa a mudança proposta por Cristo?
Podemos perceber mais reflexos do crescimento numérico; a Palavra de Deus perdeu seu propósito e foi substituída por frases feitas de livros de auto ajuda, pessoas que insistem em pregar a respeito da cruz vêem seus cultos serem literalmente esvaziados. O que o povo quer é pão e circo.
Não interessa mais a pregação a respeito do pecado. Quem somos nós para falar de pecado? Essa pregação está fora de moda, o que queremos são pastores que gritem e se mexam bastante, não é mais o toque de Deus que pode nos curar, e sim a mão do pregador sobre nossas cabeças, queremos uma grande banda tocando no louvor e pastores profetizando a troca de nossos carros e a compra da nossa casa. Não interessa mais se quem está ali falando possui um coração quebrantado, queremos bons interpretes. Se continuarmos assim veremos as igrejas não mais buscarem seus pastores em seminários, e sim em escolas de teatro.
Exagero? Muito bem, então pergunte aos que não são evangélicos qual a opinião deles a respeito dos pastores. Se forem bem educados não falarão nada melhor do que um bando de corruptos e ladrões que se aproveitam de gente humilde. Você acha que eu estou mentindo? Então leia esta parte de um texto publicado no jornal de maior circulação do país - Folha de São Paulo - no dia 28 de março de 2000, escrito pelo famoso formador de opinião Arnaldo Jabor:
"Quanto faturam as igrejas evangélicas com a miséria, quantos milhões de dízimos pingam nos bolsos daqueles oportunistas de terno e gravata que não acreditam em Deus?"
Se você é pastor e não se encaixa no grupo daqueles que se preocupam somente com a quantidade deve ter sentido um aperto no coração ao ser chamado de "oportunista de terno e gravata" e mais, afirmarem ser falsa sua crença em Deus. Sei que muitos de vocês sobrevivem heroicamente no ofício de pastor, mas essa, que é a opinião da maioria da população sobre os pastores, não é sem propósito.
Vou contar-lhes alguns fatos que presenciei em minha vida cristã que certamente me fariam - se ainda não tivesse aceitado a Cristo - nunca pisar em uma igreja.
Jesus contou uma parábola que expressa bem o espírito da vida de um verdadeiro cristão: "O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo" (Mt 13.44). Alguém descobre um tesouro e, impelido pela alegria, sai vendendo tudo o que tem para se tornar seu proprietário. A mensagem dessa parábola não nos induz a pensar que o reino de Deus é imobiliário, ela implica um relacionamento com o Rei. O tesouro aqui é intimidade com o Deus. "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17).
Lendo tudo o que foi escrito aqui você deve ter lembrado de alguns colegas e pastores, já posso até imaginar você pensando "O pastor tal é bem assim", mas essa mensagem não é só pra eles, é pra você também, é também sua a responsabilidade de mudar o quadro em que o cristianismo no Brasil se encontra, se você está muito feliz do jeito que está, eu começaria a ficar preocupado se fosse você. Cabe também a você passar a mensagem sobre o amor de Cristo, ensinar aos brasileiros que os evangélicos são muito mais que gente fanática com a Bíblia na mão e contar que você também desaprova os oportunistas de terno e gravata. É fato que a igreja evangélica precisa de uma reforma, mas não devemos esperar por um outro Lutero para que isso aconteça. Cabe a mim e a você mudar a visão do povo a nosso respeito e quem sabe assim as pessoas um dia tenham o ouvido mais aberto para escutar suas palavras a respeito da Bíblia e o coração pronto para receber o amor de Cristo.